segunda-feira, 4 de abril de 2011

Projeto A família







A família é a célula mater da sociedade, e a criança é a matéria-prima mais preciosa a ser modelada, e o alicerce da sua existência é lançado durante seus primeiros anos de existência. Seu desenvolvimento é constituído sobre valores morais e a educação recebida durante estes anos. Sem dúvida, a maioria de seus valores é adquirida no lar, já que esse é o local em que ela passa a maior parte do seu tempo. Mas a escola representa a segunda maior influência. Por essa razão, é muito importante que os pais acompanhem o desenvolvimento da criança e sejam  presentes na vida escolar. Assim, ao chegar adolescência, terão oferecido  orientações que a ajudarão na tomada de suas decisões.

          A idéia mais importante que a criança  tem sobre o lar é a que a sua própria família oferece. Os pais são  modelos, tanto no que se refere aos privilégios, como às responsabilidades. O ideal não é ter disponibilidade de oferecer tudo o que uma criança deseja,   no sentido material, mas um lar afetivo, onde todos os membros da família se amem e se respeitem.

         Para manter um lar  com qualidade de vida, é importante a união da família, baseada no amor. Esse amor deve ser marcante entre marido e mulher, entre pais e filhos e filhos e pais. A criança não nasce amando. Ela  aprender a amar,  se o amor for cultivado no seio da família, através de palavras e ações carinhosas.

         Uma das formas para vivenciar o amor  é quando os pais tiram tempo para os filhos e  ouvi-los em suas angústias.

         O amor deve ser o centro, até quando os pais disciplinam os filhos, devem agir com amor. Com a disciplina os pais estão dizendo que eles amam muito, por esta razão, querem que o filho faça distinção entre o certo e o errado, os direitos e os deveres.

      

Segundo Daniel Gollemam: “A vida familiar é a nossa primeira escola de aprendizado emocional (...). Essa escola emocional não só se opera por meio das coisas que os pais dizem e fazem diretamente com as crianças, mas também pelos modelos que eles oferecem ao lidar com seus próprios sentimentos e com os que perpassam a relação marido e mulher.”



JUSTIFICATIVA

 Considerando o alto índice de violência, falta de equilíbrio emocional quase que sem limites e muitas vezes se culpa a falta de mais policiamento e mais segurança nas ruas. Mas, onde essas pessoas aprenderam a violência e a falta de domínio próprio? Não resta dúvida de que, além de outros fatores externos, está a própria família como fator preponderante. Podemos continuar com esta situação ou podemos trabalhar de uma forma sistemática orientando aos pais de como ensinar, como disciplinar com amor e como passar afetividade para os filhos para que eles cresçam pessoas saudáveis emocionalmente e  equilibradas.

Considerando que hoje, na vida moderna e agitada, os pais ficam envolvidos  com a vida profissional e social, deixando de dispor de tempo para ler, estudar e adquirir o conhecimento necessário para educarem melhor os filhos, a escola e a comunidade em geral poderão pôr em prática este projeto com objetivo de  orientar e apoiar os pais na tarefa de educar. A escola  poderá escolher uma equipe responsável para coordenar o projeto sem aumentar as despesas salariais.





 “Favorecer a formação dos pais para que desenvolvam estratégias positivas com seus filhos é um enorme valor pedagógico. Se a comunicação dos pais com os filhos, a organização do tempo em casa, o acompanhamento das tarefas escolares e o estabelecimento de normas claras têm tanta influência na aprendizagem escolar, as escolas  não devem esquecer da possível influência que podem ter neste âmbito. Para consegui-lo deveria existir um planejamento cuidadoso sobre como informar, compartilhar e colaborar com os pais em sua ação educadora.”( MARCHESI 2006)

 A finalidade dessa iniciativa  não é informar  os pais  sobre  como vão os filhos no colégio e que problemas podem ter, o que também é importante, mas orientar e animar os pais para que tenham um papel mais ativo, assumam suas responsabilidades e tenham o conhecimento  para atuar  com eficiência.

A escola, ainda que não possa mudar objetivamente a realidade dos lares, pode influenciar sobre eles e não deve eximir-se desse papel de auxiliar aos pais a gerenciar mudanças positivas na relação Pais e filhos. Assim todos saem vencedores.



 OBJETIVO GERAL

         Orientar aos pais na tarefa de educar os filhos, incentivando  os vínculos familiares e fortalecendo-os para que possam melhor enfrentar os desafios de hoje.

           Motivar os pais a se envolverem mais no desenvolvimento acadêmico e na formação do caráter de seus filhos.

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