sexta-feira, 22 de abril de 2011

 

QUAL A MELHOR RELIGIÃO.pps

 

girassois_e_miosotis.pps

 

http://ensinoreligiosonreapucar

 

A SEMANA SANTA.doc

 

BREVE HISTÓRICO DA FESTA E PROCISSÃO DO CORPUS CHRISTI.doc

 

OS SÍMBOLOS DO NATAL.doc

 

http://ensinoreligiosonreapucarana.pbworks.com/f/Ensino+Religioso+Faxinal+do+C%C3%A9u.ppt

 

1. ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS

 

 hindusmo.ppt

 

RELIGIES.PPT

 

historiadasreligioes.mpg

 

MUNDO_MUÇULMANO.wmv_.wmv

 

ISLAMISMO.ppt

 

ISLAMISMO 02.ppt

 

ISLAMISMO 01.ppt

 

ISLÂ NO CENTRO DO MUNDO.ppt

 

EXPANSÃO ISLÂMICA.ppt

 

Judaísmo - Documentário (USJT)_mpeg2video.mpg

 

Judaísmo - Documentário (USJT)_mpeg2video.mpg

 

Hebreus_fenícios_persas.pps

 

PROFETISMO-EXÍLIO E PÓS-EXÍLIO.ppt 

 

o-povo-hebreu.ppt

 

CONCILIO DE TRENTO E CONTROREFORMA.ppt

 

BUDISMO 01.ppt

 

BUDISMO.ppt

 

budasakyamuni.pps

 

indigena2008.ppt

 

Racismo_é_burrice.mpg

 

TEXTO_ORGANIZAZAO_RELIGIOSA.do      

 

3_TEXTO_Tiposdeorganizacaoreligiosa.pdf

 

O_QUE_A_NOVELA_CAMINHO_DAS_.MPG 

 

o-povo-hebreu.ppt 

 

2. LUGARES SAGRADOS - Os lugares sagrados são simbolicamente onde o Sagrada se manifesta. Destacam-se: lugares na natureza, rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, templos das diversas crenças, cidades sagradas, cemitérios,etc. 

 

AULAS DO CONTEÚDO


LUGARES SAGRADOS.MPG  (material apresentado no encontro do PDE 2011 - Uel)

 

Igrejas_Incomuns1.pps

 

origem do homem.ppt

 

IsraelePalestina_som_.pps

 

O_QUE_A_NOVELA_CAMINHO_DAS_.MPG

 

DOZE TRIBOS 2.ppt

 

CONCILIO DE TRENTO E CONTROREFORMA.ppt 

 

Diversidade Cultural.ppt

 

egito-antigo.ppt

 

SEED - sagrado.ppt

 

O_QUE_A_NOVELA_CAMINHO_DAS_.MPG

 

Imagens Exóticas.ppt

 

RELIGIES.PPT



 

3.TEXTOS ORAIS OU ESCRITOS - São textos transmitidos de forma oral ou escrita pelas diferentes culturas religiosas em cantos, poema, pinturas, livros sagrados como a Biblia, Alcorão, Vedas, Torá, as tradições africanas e indigenas.

AULAS DO CONTEÚDO. 

 

egito-antigo.ppt

 

PROFETISMO-EXÍLIO E PÓS-EXÍLIO.ppt

 

BUDISMO.ppt

 

BUDISMO 01.ppt

 

indigena2008.ppt

 

Racismo_é_burrice.mpg

 

Aves Almasl.ppt (novo) 

 

4. SIMBOLOS RELIGIOSOS - Os simbolos exercem um papel relevante para a vida imaginativa e para a constituição das diferentes religiões no mundo. Pode ser uma palavra, um gesto, um som, um ritual, uma obra de arte, textos, objetos como Cruz, Vela, etc.

AULAS DO CONTEUDO

 Consagração.pps 

 

Cristo_Redentor.pps

 

Diversidade Cultural.ppt

 

Cristo_Redentor.pps

 

CARTA DA TERRA.ppt 

 

SEED - sagrado.ppt 

 

O_QUE_A_NOVELA_CAMINHO_DAS_.MPG 

 

Velas precisam ficar acesas.pps



 5. TEMPORALIDADE SAGRADA - O humano se liga ao divino. Temas que se pode trabalhar nas aulas de Ensino Religioso:  A criação do mundo nas diversas tradições religiosas, os calendários e seus tempos sagrados (nascimento do lider religioso), passagem de ano, datas de rituais, festas, dias da semana, calendários religiosos, natal cristão, Kumba Mela (hinduismo), e outras datas. 

AULAS DO CONTEÚDO

 

origem do homem.ppt -


 

SEED - história do ER.ppt

 

CONCILIO DE TRENTO E CONTROREFORMA.ppt

 

BUDISMO 01.ppt

 

BUDISMO.ppt

 

Diversidade Cultural.ppt

 

CARTA DA TERRA.ppt

 

SEED - sagrado.ppt 

 

SEED - cultura de paz.ppt

 

TEXTO_Temporalidadesagrada.pdf

 

Judaísmo - Documentário (USJT)_mpeg2video.mpg 

 

RELIGIOES.PPT


6.FESTAS RELIGIOSAS - Festas religiosas são eventos organizados pelo diferentes grupos religiosos. Entre eles, destacam-se: peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas. (natal, pascoa, Festa de Iemanjá  (cultura afro/brasileira), pessach (festa judaica), Ramadã (Islâmica), Kuarup (indigena), etc.

AULAS DO CONTEÚDO

 

SIMPÓSIO FESTAS RELIGIOSAS.ppt

 

Ensino Religioso.ppt 

 

CEF-SawabonaShikoba9me30s.pps 

 

7. RITOS - São celebrações das tradições e manifestações religiosas que possibilitam um encontro interpessoal. Serve à memória e à preservação da identidade de diferentes tradições . Destacam-se: Os ritos de passagem, os mortuários, a via sacra (cristão), rituais funebres das tradições religiosas, batismos...etc.

AULAS DO CONTEUDO 

 

En_los_brazos_de_Dios.pps

 

SIMPOSIO DIVERSIDADE.ppt

 

Diversidade Cultural.ppt

 

 

SEED - sagrado.ppt

 

SEED - cultura de paz.ppt

 

4_TEXTO_Ritos.pdf

 

indigena2008.ppt

 

Diversidade Cultural.ppt



 8.VIDA E MORTE  - As religiões procuram dar explicações aos seus adeptos para a vida além da morte. Podem ser trabalhadas sob as seguintes interpretações: O sentido da vida nas tradições e manifestações religiosas:  a reencarnação: além da morte, ancestralidade, espiritos dos antepassados que se tornam presentes e outras: ressurreição, apresentação de como cada crença  encara a questão da morte e a maneira como lidam com o culto aos mortos, finados e dos dias especiais para tal relação

AULAS DO CONTEÚDO

 

Ciclos da Vida.wmv 

 

WICCA.MPG - filme - (recorte de documentário em video)

  

FESTADOSLOSMORTOS.mpg - filme


FAMADIANA.mpg - filme

 

buda_menino.mpg - filme (recorte de filme)

 

AFRO.MPG  - filme

 

aulasimulada_ensino_religioso_FUNDO_VIDAMORTE.ppt

 

Titãs - Epitafio (Acústico).mp3

 

roteiro_ensino_religioso_video_musica.doc- Explicação do video 

famadiana e outros .

 

folhas_lucia_alma.doc - Folhas sobre o tema morte.



 9 - AULAS E MENSAGENS DIVERSAS - Aqui voce encontrará conteúdos diversos para trabalhar nas aulas de Ensino Religioso. 

 SEED - história do ER.ppt 

 

Bomdia!!.pps

 

Apaixone-se.pps

 

SEED - aspectos pedagógicos.ppt

 

proverbios.ppt

 

RessonânciaSchumann(Com.Som).pps

 

EspiritosEvoluidos.pps 

 

Carta-Escrita-no-Ano-2070.pps

 

A MONARQUIA.ppt

 

Simpósio SEEDPR - Currículo de ER.ppt

 

MELODOCONGRESSO.wmv

 

CODIGO_de_ETICA.pps

 

CAMPANHA DA FRATERNIDADE - 2009 3.ppt

 

A AGONIA DE JESUS.pps

 

Palhaços.pps

 

Carta-Escrita-no-Ano-2070.pps 

 

coragem.ppt

 

corintios13.ppt


 

ECAgibi.ppt

 

Ensino Religioso.ppt

 

etica.pps

 

NA RODOVIÁRIA.doc  (para impressão - trabalha a questão 

das drogas)

 

ASSIM_COMO_ZAQUEU_MJZT.pps

 

 

 

 ana.pbworks.com/f/RELIGI

%C3%95ES+AFROS-BRASILEIRAS.ppt

 

 

segunda-feira, 4 de abril de 2011





O ideal grego de Amor

Planeta Sustentável

Bloco de Conteúdo

Filosofia
Conteúdo

História do pensamento filosófico
Conteúdo relacionado
ESTE PLANO DE AULA ESTÁ LIGADO À SEGUINTE REPORTAGEM DE VEJA 
:
  • A completude não existe - 19/04/2010
Objetivos
Apresentar a teoria platônica das formas, partindo da tentativa de definição universal do Amor, presente no diálogoO Banquete.

Conteúdos

O inteligível e o sensível na filosofia platônica.

Tempo estimado

Duas aulas

Material Necessário

Cópias dos textos O Banquete e A Alegoria da Caverna, de Platão.

Introdução

Esta semana, VEJA publica um artigo bastante interessante de Betty Milan. Nele, a psicanalista comenta o entendimento comum de que o Amor é completude, fazendo referência ao mito grego segundo o qual homem e mulher eram um só corpo com oito membros e dois rostos, que teria sido separado por Zeus, dando origem a eterna procura do Homem por sua metade. Esse mito é esclarecedor na compreensão do mundo grego e da filosofia idealista platônica. Aproveite o texto e este plano de aula para discutir o tema com a turma.

Atividades


1ª aula

Escreva no quadro: O que é amor?

Leia o poema A
mor é fogo que arde sem se ver, de Camões. Peça que cada aluno escreva em seu caderno uma resposta a essa pergunta, colocando em suas próprias palavras uma definição para amor. Estipule um tempo para que eles pensem e escrevam suas respostas, que devem ser curtas e objetivas.
Amor é fogo que arde sem se ver
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;

É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;

É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor

Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís Vaz de Camões (1524-1580)
Proponha que alguns alunos leiam as respostas em voz alta e discuta-as com o grupo, enfatizando a dificuldade de se definir um sentimento em palavras. Proponha que eles construam uma resposta conjunta e a escreva no quadro.

Diga à turma que o Amor vem sendo objeto de análise e reflexão por muitos séculos e mesmo os gregos já se ocupavam de tentar defini-lo. Uma das passagens da filosofia grega que abarca esse tema é 
O Banquete, de Platão.  Contextualize o momento histórico em questão e ofereça informações sobre o autor.

Em seguida, explique que o texto foi escrito como um diálogo e escolha seis voluntários para representar os personagens na leitura do texto. O professor será o narrador:


Fedro, o retórico

Pausânias, o rico negociante
Erixímaco, o médico
Aristófanes, o escritor de comédias
Agatão, o poeta
Sócrates, o filósofo

Após a leitura, pergunte aos alunos o que mais chamou a atenção no texto. Se necessário, releia passagens junto com o grupo para garantir o entendimento. Discuta as diferentes abordagens de Amor que o texto oferece.


Em casa, os alunos devem reler o texto e responder as seguintes perguntas por escrito:


1) Em que a explicação de Sócrates sobre o que é o Amor difere da resposta dos outros personagens?

2) Como Sócrates relaciona Amor e Filosofia?

2ª aula


Inicie a aula retomando a atividade que os alunos realizaram em casa. Permita que eles discutam suas respostas. Explique ao grupo como a ideia de Sócrates sobre o Amor se caracteriza primeiramente por não pretender fazer um elogio, mas compreender sua essência. Peça que os alunos procurem definir outros valores universais, como o Belo ou a Verdade. Pontue os desafios que se apresentam quando tentamos definir esses conceitos, sendo mais fácil identificar coisas belas do que o Belo, expressões verdadeiras do que a Verdade. Da mesma forma, o Amor que Platão aborda nesse diálogo não é a coisa amada ou o sentimento de amar, mas a ideia transcendente de amor.


Distribua aos estudantes o texto 
A Alegoria da Caverna, de Platão. Explique sua origem e relevância para a compreensão da visão grega do mundo das ideias. Permita que a turma leia o texto em silêncio e individualmente. Verifique a compreensão do texto. Se achar necessário, peça que alguns alunos se alternem na leitura em voz alta, para que a classe acompanhe e tire dúvidas coletivamente.

Explique a noção grega de forma. As coisas do mundo sensível participam das ideias de belo, verdade etc. e, para os platônicos, essas são ideias que habitam outra dimensão, que não pertencem completamente ao mundo dos homens, mas podem apenas ser vislumbradas por meio da observação das coisas que participam delas e se dão à nossa percepção. Introduza os conceitos de sensível e inteligível discutindo a capacidade do Homem de conhecer o que não é sensível.


Para finalizar, proponha que os alunos representem a ideia de Amor por meio de uma linguagem não filosófica, mas artística. Eles podem produzir desenhos, pinturas, músicas ou poemas. Discuta com eles se essa outra forma de expressão foi mais eficiente que a tentativa de descrição por meio de um texto, e qual a diferença entre elas.


Avaliação

A avaliação será feita por meio da análise da atividade realizada em casa. Considere também a contribuição aos debates e o trabalho de representação da ideia de amor por meio de linguagem poética.

Pergunte aos alunos se a felicidade é apenas um estado de espírito




Bases Legais
Ciências Humanas e suas Tecnologias
Conteúdo
Atitude filosófica e vida cotidiana

Objetivos
Debater sobre a construção de uma imagem de felicidade criada pela indústria do consumo
Conteúdo relacionado
REPORTAGEM DA VEJA:
  • Uma definição de felicidade
Introdução
A busca pela felicidade é uma atitude recorrente em nossas vidas. Fazemos (quase) tudo para realizar velhos sonhos, conquistar espaços, buscar reconhecimento, suprir carências – enfim, ser felizes. Mas há o reverso da moeda: para muita gente, atingir tal estágio virou uma espécie de dolorosa obrigação. Esse fenômeno inusitado, apontam os especialistas, deve-se principalmente às imagens de felicidade ideal produzidas pela chamada indústria do consumo. Elas nos induzem a estados de alegria, mesmo que estejamos tristes, insatisfeitos com nosso trabalho, nossas vitórias, nossa vida. Para Stephen Kanitz, colunista de VEJA, ser feliz é tentar alcançar os próprios sonhos – e fazê-lo com a consciência das limitações que cada um de nós tem nessa empreitada. Kanitz também recorre a balões como metáforas da alegria e, como exemplos a ser repensados, cita jovens que querem salvar o mundo prematuramente e executivos que sofrem da “fossa do bem-sucedido”. Leia com a turma o artigo da revista e explore este roteiro de aula. Eles permitem discutir como o conceito de felicidade mudou ao longo do tempo. Deixe claro que a lição será marcada por muitas perguntas e poucas respostas, como pede um bom bate-papo filosófico.

Leve para a classe CDs com canções que exaltam a felicidade – ou lamentam sua ausência. Tom Jobim, Vinícius de Morais e Lupicínio Rodrigues estão entre os artistas que abordaram o tema. Divida a turma em equipes. Cada grupo deve receber uma cópia dos quadros apresentados nestas páginas.

Execute trechos das músicas pré-selecionadas. Em seguida, proponha que os alunos escrevam, sem se identificar, seus conceitos pessoais de felicidade. Troque os textos entre eles. Há definições muito díspares? Em que as respostas se assemelham? Recorra também ao futebol como metáfora da felicidade. Fale das sensações de euforia, alegria e, em diversos casos, frustração que acompanham os torcedores de times rivais. Como os garotos se comportam frente aos resultados das partidas? E as meninas, a que situações costumam reagir de modo tão extremado?

Atividades
Oriente a leitura do ensaio de VEJA e diga que uma mesma condição pode gerar grande felicidade para alguns e igual tristeza para outros. Destaque os jogos de palavras do texto – inflando, desinflando, erro, acerto – e explore a passagem que menciona o jovem idealista que quer mudar o mundo com o que aprendeu no primeiro ano da faculdade. Os estudantes conhecem alguém assim? Exiba a ilustração da página abaixo e aponte os principais estereótipos que o personagem sugere. Estimule a turma a comentá-los.

Pergunte que profissão cada um dos alunos deseja seguir e o que pretende fazer para alcançar tal objetivo. O que parece mais importante: dedicar-se a uma atividade que renda dinheiro de imediato ou concretizar o sonho profissional mais precioso, mesmo que isso demande muito tempo?

Fale sobre o que a sociedade nos impõe como requisitos necessários para obter a felicidade. Os jovens se sentem influenciados, por exemplo, por imagens difundidas pela publicidade televisiva? Lembre que uma das situações mais clássicas é a que apresenta uma família contente durante o café da manhã – um ícone típico dos anúncios de margarina. Todo mundo dispõe de meios para experimentar esse padrão de satisfação? Até que ponto o modelo proposto pela propaganda é original? Ele espelha desejos coletivos? As respostas devem permear noções de sucesso profissional e financeiro. Segundo os jovens, vale a pena um indivíduo sacrificar ideais e vocações para sujeitar-se a determinados tipos de trabalho em troca de bons salários e, assim, ter acesso à felicidade dos anúncios?

Passe à leitura coletiva dos pequenos textos com as idéias dos filósofos. Ressalte que eles não se preocuparam, em suas respectivas épocas, com regras morais para a boa conduta e com a maximização da felicidade. Desafie os grupos a adaptar as idéias de Sartre, Stuart Mill, Voltaire e Epicuro para os dias de hoje. Há alguma moral comum a todas as linhas de pensamento? Anote as sugestões no quadro-negro. Cite as dificuldades de quem vive na sociedade contemporânea para alcançar a tal felicidade. Que tipo de pressão é imposto pelas novas necessidades e formas de diversão? Quem consegue comprar os computadores mais modernos, home theaters de última geração e carros de luxo do ano? Como se sentem os excluídos desse mundo de consumo? Recorrer a drogas antidepressivas, que prometem felicidade por intermédio da química, é uma boa saída? O sorriso e o bem-estar podem ser comprados? Por quê?


Epicuro (340-270 a.C.)

Filósofo da Antiguidade grega, foi um materialista. Para ele, o universo era feito de partículas indivisíveis – os átomos –, incluindo aí corpos e espíritos dos homens e dos deuses. Dessa forma, sua filosofia desemboca numa crítica da intervenção divina nas atividades humanas. Para Epicuro, o bem maior era a busca de prazeres moderados, como a tranqüilidade e a ausência do medo, por meio do conhecimento. Essa filosofia recomendava também a abstenção de excessos como forma de prevenir desilusões posteriores.

Voltaire (1694-1778)

Pseudônimo literário de François-Marie Arouet. Foi um dos autores mais importantes do chamado iluminismo na França. Escreveu peças teatrais, poesias, contos, romances e ensaios filosóficos. Sua obra mais conhecida é Cândido, de 1759, romance que ridiculariza o preceito de que “tudo é para o melhor neste, o melhor de todos os mundos”, numa referência implícita aos horrores da Europa no século XVIII. Em suas polêmicas, Voltaire atacava o otimismo filosófico e religioso.

John Stuart Mill (1806-1873) 
Filósofo inglês e economista político importante para todo o pensamento liberal, abraçou o utilitarismo, corrente fundada por Jeremy Bentham no século XVIII. Um exemplo interessante de sua preocupação com a liberdade é o seu princípio de que as pessoas poderiam se comportar como quisessem, desde que isso não prejudicasse os outros. O utilitarismo pode ser pensado como uma ética que prega mais felicidade para o maior número de pessoas. Para Mill, o correto era seguir as regras (e não somente os atos) que garantiriam a maior felicidade possível.

Jean-Paul Sartre (1905-1980)

Pensador francês e fundador do chamado existencialismo, ganhou celebridade nos anos 50. Pregava que a experiência humana precede qualquer julgamento moral, divino ou qualquer essência. Ou seja, para ele não havia regras fundamentais, sagradas ou essenciais que pudessem guiar nossas atitudes e nossos valores. Essa filosofia, influenciada por Nietzsche, é criticada por supostamente celebrar o niilismo. Seus defensores argumentam que não se trata disso, mas de construir referências próprias, sem imposições.

O homem está condenado a ser livre"

Planeta Sustentável

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Filosofia
Conteúdo
História do pensamento filosófico
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ESTE PLANO DE AULA ESTÁ LIGADO À SEGUINTE REPORTAGEM DE VEJA:
  • Betty Milan – O Desafio da Liberdade - 06/05/2009
Conteúdos 
Ideais, utopia e pensamento filosófico

Habilidades 

Refletir sobre as diferentes visões de liberdade propostas por pensadores do século XX

Tempo estimado
Duas aulas
O título desse plano de aula é uma frase célebre proferida pelo filósofo francês Jean-Paul Sartre (1905-1980) que resume um dos pontos certamente mais essenciais para a compreensão da liberdade, não apenas como um dos grandes ideais da modernidade, quanto também como um de seus maiores desafios. O texto de colunista de VEJA Betty Milan também cita Sartre e serve de ponto de partida para um debate filosófico sobre o que, afinal de contas, é a liberdade.

1ª aula - 
Anote no quadro a frase que dá título a esta aula. Em seguida, promova um pequeno debate entre os alunos, indagando o que entendem da afirmação de Sartre. Depois de ouvir algumas respostas espontâneas, procure deixar bem claro o paradoxo inerente à sua construção: se por um lado, o conceito de liberdade é algo, em princípio, radicalmente oposto a toda e qualquer forma de repressão, por outro, é ao mesmo tempo algo a que os homens se encontram necessariamente sujeitos. Isso porque, segundo o filósofo existencialista, não há como escapar do fato de sermos humanos, na medida em que somos levados a fazer uso precisamente daquilo que nos distingue enquanto tais: a liberdade.
Entretanto, se pensadores como Sartre enfatizam a liberdade como uma disposição, por assim dizer, inata ao ser humano, autores como Sigmund Freud (1856-1939) ficaram famosos ao ressaltar exatamente o oposto. Para o pai da psicanálise, “a história do homem é a história de sua repressão”. Em outras palavras, a própria ideia de civilização é inseparável da atuação de mecanismos institucionais de contenção a determinadas tendências e impulsos naturais (como, por exemplo, os instintos sexuais), cujo descontrole poderia mesmo resultar no fim da possibilidade de um convívio social ordenado ou pacífico entre os homens.
Até hoje bastante polêmica, a teoria de Freud foi, contudo, revista e vigorosamente criticada por um dos representantes da Escola de Frankfurt mais lidos e comentados, não por acaso, durante os contestadores anos 1960: Herbert Marcuse (1898-1979). Ao contrário de Freud, o filósofo sustenta que a civilização é perfeitamente compatível com o exercício da liberdade, para a qual os homens se encontram natural e historicamente qualificados. Para ele, o atual desenvolvimento técnico e tecnológico, enfim, tornou possível a emergência de uma nova ordem social, na qual a beleza, a liberdade e a felicidade não são noções apenas utópicas, mas fundamentais para o estabelecimento de um outro princípio de realidade essencialmente não-repressivo.
Consideradas excessivamente “românticas,” as teses de Marcuse foram, em grande medida, combatidas pelas análises do francês Michel Foucault (1922-1984). Entre suas ressalvas às ideias do colega, o autor destaca que a rígida oposição entre os termos “liberdade” e “repressão” se tornou bastante relativa com as novas formas de dominação utilizadas nas sociedades contemporâneas. Foucault mostra que os dispositivos de controle evoluíram a ponto de se tornar muito mais sofisticados e sutis do que aqueles adotados pelos agentes repressores típicos de regimes totalitários como o de Stalin e Hitler, décadas atrás. Neste sentido, o filósofo usa o termo “poder flexível” para se referir aos processos subliminares de manipulação e preservação da ordem adotados na gestão das chamadas sociedades de consumo – como, por exemplo, através do marketing e da propaganda.

A Liberdade Guiando o Povo: a obra de Eugène Delacroix, pintada em 1830, comemora a queda do monarca Carlos X. Foto: Divulgação/Museu do Louvre
A Liberdade Guiando o Povo: a obra de Eugène Delacroix, pintada em 1830, comemora
a queda do monarca Carlos X. Foto: Divulgação/Museu do Louvre
2ª aula - Proponha à garotada um seminário, organizado na forma de um julgamento, no qual você, professor(a), deverá assumir o papel de juiz. Para isso, divida a turma em dois grandes grupos: o de “acusação” e o de “defesa”. No banco dos “réus,” encontra-se a ideia de liberdade como princípio civilizador. Com base nos argumentos de Freud e Foucault (previamente preparados por seus “advogados”), o primeiro grupo deverá enfatizar o sentido da repressão para a manutenção da ordem civilizada – tanto no plano individual, quanto no coletivo. Em contrapartida, amparado pelas ideias-chave de Sartre e Marcuse (devidamente expostas por seus representantes), o segundo grupo deverá defender o exercício da liberdade como sustentáculo da civilização. Ao fim da aula, faça uma síntese dos principais pontos em jogo, reconhecendo o grupo cujos argumentos foram mais convincentes durante as discussões. Para concluir, pondere sobre os riscos de supervalorização de um pólo em detrimento do outro, retomando, como encerramento, a paradoxal sentença de Sartre: “O homem está condenado a ser livre.”
Aula sugerida por Aléxia Bretas
Doutoranda em filosofia pela Universidade de São Paulo.

A CANÇÃO DOS HOMENS.


A CANÇÃO DOS HOMENS.
   
      “Quando uma mulher de certa tribo da África sabe que está grávida, segue para a selva com outras mulheres e meditam até que aparece a canção da criança”.
       Quando nasce a criança, a comunidade se junta e lhe cantam a sua canção. Logo, quando a criança começa sua educação, o povo se junta e lhe cantam a sua canção.
       Quando se torna adulto, a gente se junta novamente e canta. Quando chega o momento do seu casamento a pessoa escuta a sua canção.
       Finalmente, quando sua alma está para ir-se deste mundo, a família e amigos aproximam-se e, igual como em seu nascimento, cantam a sua canção para acompanhá-la na “viagem”.
      “Nesta tribo da África há outra ocasião na qual os homens cantam a canção. Se em algum momento da vida a pessoa comete um crime ou um ato social aberrante, o levam até o centro do povoado e a gente da comunidade forma um círculo ao seu redor. Então cantam-lhe a sua canção.”
      “A tribo reconhece que a correção para as condutas anti-sociais não é o castigo: é o amor e a lembrança de sua verdadeira identidade. Quando reconhecemos nossa própria canção já não temos desejos nem necessidade de prejudicar ninguém.”
     Teus amigos conhecem a “tua canção” e a cantam quando a esqueces. 

Aqueles que te amam não podem ser enganados pelos erros que cometes ou as escuras imagens que mostras aos demais. Eles recordam tua beleza quando te sentes feio; tua totalidade quando estás quebrado; tua inocência quando te sentes culpado e teu propósito quando estás confuso.”
Tolba Phanem