quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Que Mundo Maravilhoso

 

 

 


What a Wonderful World
Louis Armstrong

What a Wonderful World
(Que mundo maravilhoso)
I see trees of green, red roses too
(Eu vejo árvores verdes, rosas vermelhas também)
I see them bloom for me and you
(Eu as vejo florescer para mim e para você)
and I think to myself, what a wonderful world
(E eu penso comigo, que mundo maravilhoso)

I see skies of blue and clouds of white
(Eu vejo céus azuis e nuvens brancas)
the bright blessed day, the dark sacred night
(O dia luminoso e abençoado, a noite escura e sagrada)
and I think to myself, what a wonderful world
(e penso comigo, que mundo maravilhoso)

the colors of the rainbow, so pretty in the sky
(as cores do arco-iris, tão lindas no céu)
are also on the faces of people going by
(também estão nos rostos das pessoas que passam)
I see friends shaking hands, saying, "how do you do?"
(Eu vejo os amigos apertando as mãos e dizendo “Como vai você?”)
they`re really saying, "I love you"
(Eles estão realmente dizendo “Eu amo você”)

I hear babies cry, I watch them grow
(Eu vejo bebês chorando, Eu os vejo crescer)
they`ll learn much more, than I`ll never know
(Eles aprenderão muito mais do que eu jamais saberei)
and I think to myself, what a wonderful world
(E eu penso comigo, que mundo maravilhoso)

yes, I think to myself, what a wonderful world
(Sim, eu penso comigo, que mundo maravilhoso)

Letras e Música de George Weiss e Bob Tiele
Interpretada com maestria por Louis Armstrong

Dê adeus ao negativismo. Abra os olhos e admire o mundo ao seu redor. Acredite na vida. Tenha fé (seja ela qual for). Todos os dias quando acordamos estamos dando seqüência ao grande milagre da vida. Poucas pessoas têm pensado a respeito disso. A maioria dos seres humanos está tão envolvida com os afazeres do cotidiano que raramente se concede o necessário tempo para compreender o quanto somos abençoados por cada minuto de vida que temos a nossa disposição.
Por que estou falando isso? Todos os dias encontro mais pessoas preocupadas com as contas que têm que pagar do que com os próprios filhos. A cada manhã cruzo com um sem-número de outros indivíduos tão encucados com os rumos de seus times ou com a política do país que não arrumam mais tempo para dizer o quanto amam alguém...
Há uma enorme quantidade de razões para achar que o mundo ao nosso redor é realmente maravilhoso, como nos diz a canção magistralmente eternizada pela voz de Louis Armstrong. Aliás, escutar essa música já é um grande privilégio e um ótimo motivo para curtir a vida.
Podemos lembrar da letra de música e repetir aquilo que nos dizem tantas vezes os poetas e os músicos, ou seja, que há muita cor e beleza na mãe natureza, sabores variados e deliciosos em nossas comidas, odores fantásticos nas mais diversas flores, um mais que romântico brilho na lua ou ainda a água dos mares para acalmar o nosso espírito e nos preparar para dias ainda melhores.
O que pode ser mais reconfortante para cada um de nós que o abraço carinhoso ou o sorriso franco e aberto de uma criança? O que pode nos dar mais segurança e tranqüilidade do que o acalanto de nossos pais ou cônjuges? O que há de mais gostoso nesse mundo do que uma reunião com nossos melhores amigos para conversar e se divertir?
É Louis Armstrong tinha razão quando nos dizia que as cores do arco-íris que dão graça e encanto aos céus também podem ser encontradas nos rostos das pessoas... não é tão difícil assim, basta apenas que acreditemos e iluminemos os nossos e os dias dos outros com bom-humor e esse mundo se tornará, certamente, um mundo maravilhoso...


João Luís de Almeida Machado Editor do Portal Planeta Educação; Doutor em Educação pela PUC-SP; Mestre em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP); Professor Universitário e Pesquisador; Autor do livro "Na Sala de Aula com a Sétima Arte – Aprendendo com o Cinema" (Editora Intersubjetiva).

Planeta Educação

Direitos Humanos e Trabalho

 


COMO UM TRABALHADOR SE TORNA ESCRAVO


Os passos que transformam um homem livre em escravo seguem um modelo e se repete com frequência. Devido ao desempego em sua região, o trabalhador deixa sua casa em busca de sustento para a família. Ao ouvir que existe serviço farto em determinada região de fazendas distantes, ele ruma para estes locais.


Alguns vão espontaneamente, outros são aliciados por gatos (contratadores de mão de obra que fazem intermediação entre patrão e empregado. Estes, muitas vezes vão buscá-los de ônibus ou de caminhão, (chamado de pau-de-arara). Há trabalhadores, deixam suas terras hospedam em hotéis e ficam endividados, até que algum gato compre suas dívidas e os leve às fazendas.


Na fazenda é que inicia o drama, a dívida gerada pelo transporte não para de crescer, uma vez que o material de trabalho pessoas, como botas e foice é comprado do próprio gato ou do dono da fazenda. Os gastos com refeições, remédios ou cigarros vão para o “caderninho” com preços muito acima do real. Cobra-se até pelo uso de alojamentos sem condições de higiene.


Meses de serviço e nada de dinheiro. Diante da promessa de que vai receber tudo no final, o peão continua trabalhando. No dia do pagamento, a dívida é maior do que ele teria para receber. Ele tem que continuar trabalhando para pagar sua dívida. Até força física e armas são usadas para mantê-lo no serviço.


Fonte: Correio Riograndense




TRABALHO INFANTIL


Muitas crianças estão deixando muito cedo as brincadeiras. A criança com menos de 12 anos deve estudar, pois o trabalho prejudica sua saúde e seu desenvolvimento escolar. A educação é direito de todos os cidadãos. O trabalho de adolescente dos 12 aos 14 anos incompletos é proibido. Esses adolescentes podem trabalhar apenas na condição de aprendiz. A aprendizagem é um contrato de trabalho especial que contribui para a formação de adolescente. Assim ele pode adquirir um ofício, uma profissão, durante o exercício do trabalho.


Após os 14 anos é permitido o trabalho de adolescentes, na condição de empregado ou aprendiz, com todos os direitos trabalhistas garantidos, não sendo permitido o trabalho noturno, insalubre ou penoso. Também é proibido em locais prejudiciais a sua formação e ao desenvolvimento físico, psíquico, moral e social, ou que o afaste da escola.


O adolescente pode trabalhar em mais de um emprego, desde que sua jornada não ultrapasse oito horas diárias.




ATENÇÃO:


Há um tipo de trabalho que crianças e adolescentes podem realizar: é o trabalho familiar. São pequenas tarefas feitas em casa ou na propriedade como aprendiz, que não atrapalham a educação, a saúde e o desenvolvimento físico, mental ou moral. Por exemplo, ajudar os pais em tarefas de limpeza e organização da casa e da propriedade, como tratar de animais e cuidar de hortas domésticas.




O QUE É TRABALHO PERIGOSO?


É aquele que coloca a pessoa em contato com produtos inflamáveis, explosivos, energia elétrica de alta tensão, ou em atividade de risco para a integridade física do adolescente.




O QUE É TRABALHO INSALUBRE?


É o trabalho prestado em condições que expõem o trabalhador a agentes nocivos à saúde. Exemplo: pó de algum químico de alguma fábrica: (alumínio, amianto, radioatividade, umidade...)




O QUE É TRABALHO PENOSO?


É aquele que exige maior exforço físico ou que se realize em condições excessivamente desagradáveis. A lei que protege o trabalhador proíbeo trabalho a menores de 18 anos que exijam o emprego de forças muscular superior a 20 quilos para o trabalho contínuo e 25 quilos para o trabalho ocasional.


Fonte: Jornal Agrinho




RESPONDA:




1- Que causas podem levar um trabalhador a ser um escravo?


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2- A partir de qual momento ele se torna escravo?


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3- Por que é difícil deixar de ser um escravo?


Fonte: Sala de Aula

Uma lição de vida através dos balões de gás

 


A LIÇÃO DOS BALÕES (Preconceito Racial)
Sabedoria
Assunto : Preconceito racial


Era uma tarde de domingo e o parque estava repleto de pessoas que aproveitavam o dia ensolarado para passear e levar seus filhos para brincar.
O vendedor de balões havia chegado cedo, aproveitando a clientela infantil para oferecer seu produto e defender o pão de cada dia.
Como bom comerciante, chamava atenção da garotada soltando balões para que se elevassem no ar, anunciando que o produto estava à venda.
Não muito longe do carrinho, um garoto negro observava com atenção.
Acompanhou um balão vermelho soltar-se das mãos do vendedor e elevar-se lentamente pelos ares.
Alguns minutos depois, um azul, logo mais um amarelo, e finalmente um balão de cor branca.
Intrigado, o menino notou que havia um balão de cor preta que o vendedor não soltava. Aproximou-se meio sem jeito e perguntou: "moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?"
O vendedor sorriu, como quem compreendia a preocupação do garoto, arrebentou a linha que prendia o balão preto e, enquanto ele se elevava no ar, disse-lhe:
"Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir."
O menino deu um sorriso de satisfação, agradeceu ao vendedor e saiu saltitando, para confundir-se com a garotada que coloria o parque naquela tarde ensolarada.


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O preconceito é uma praga que se alastra nas sociedades e vai deixando um rastro de prejuízos, tanto físicos como morais.
O preconceito de raça tem feito suas vítimas, ao longo da história da humanidade.
Mas não é somente o preconceito racial que tem sido causa de infelicidade.
Esse malfeitor também aparece disfarçado sob outras formas para ferir e infelicitar.
Por vezes, surge como defensor da religião, espalhando a discórdia e a maldade, o sectarismo e os ódios sem precedentes.
Outras vezes apresenta-se em nome da preservação da raça, gerando abismos intransponíveis entre os filhos de Deus.
Também costuma travestir-se de muro entre as classes sociais, fortalecendo o egoísmo, o orgulho, a inveja e o despeito.
Podemos percebê-lo, ainda, agindo como barreira entre a inteligência e a ignorância, disfarçado de sabedoria, impedindo que o mais esclarecido estenda a mão ao menos instruído.
O preconceito também costuma aparecer travestido de patriotismo, criando a falsa expectativa de supremacia nas mentes contaminadas pela soberba.
Ele também pode ser percebido com aparência de idealismo político, explorando mentes juvenis inexperientes e sonhadoras, que são usadas como massa de manobra.
Como se pode perceber, o preconceito é um inimigo público que deveria ser combatido como se combate uma epidemia.
Essa chaga social tem emperrado as rodas do progresso e da paz.
Por essa razão, vale empreender esforços para detectar sua ação, sob disfarces variados, e impedir sua investida infeliz.
Começando por nós mesmos, vamos fazer uma auto-análise para verificar se o preconceito não está instalado em nosso modo de ver, de sentir, comandando nossas atitudes diárias.
Depois, extirpar de vez por todas esse mal que teima em nos impedir de viver a solidariedade e a fraternidade sem limites, como propôs o Mestre de Nazaré.


Reflita:


A fraternidade é a chave que rompe as amarras que nos retém nas baixadas, quais balões cativos, e nos permite ganhar as alturas, elevando-nos acima das misérias humanas.


Para isso, lembremo-nos do vendedor de balões e ouçamos a sábia advertência da nossa própria consciência:


"Não é a cor, nem a raça, nem a posição social, nem a religião, nem as aparências externas, filho, é o que está dentro de você que o faz subir."


// fonte : http://www.melodia.com.br

O que é bullying?

 

Atos agressivos físicos ou verbais só são evitados com a união de diretores, professores, alunos e famílias
Bullying é uma situação que se caracteriza por atos agressivos verbais ou físicos de maneira repetitiva por parte de um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo inglês refere-se ao verbo "ameaçar, intimidar".
Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas. E, não adianta, todo ambiente escolar pode ter esse problema. "A escola que afirma não ter bullying ou não sabe o que é ou está negando sua existência", diz o médico pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), que estuda o problema há nove anos.
Segundo o médico, o papel da escola começa em admitir que é um local passível de bullying, informar professores e alunos sobre o que é e deixar claro que o estabelecimento não admitirá a prática - prevenir é o melhor remédio. O papel dos professores também é fundamental. "Há uma série de atividades que podem ser feitas em sala de aula para falar desse problema com os alunos. Pode ser tema de redação, de pesquisa, teatro etc. É só usar a criatividade para tratar do assunto", diz.
O papel do professor também passa por identificar os atores do bullying - agressores e vítimas. "O agressor não é assim apenas na escola. Normalmente ele tem uma relação familiar onde tudo se revolve pela violência verbal ou física e ele reproduz o que vê no ambiente escolar", explica o especialista. Já a vítima costuma ser uma criança com baixa autoestima e retraída tanto na escola quanto no lar. "Por essas características, é difícil esse jovem conseguir reagir", afirma Lauro. Aí é que entra a questão da repetição no bullying, pois se o aluno reage, a tendência é que a provocação cesse.
Claro que não se pode banir as brincadeiras entre colegas no ambiente escolar. O que a escola precisa é distinguir o limiar entre uma piada aceitável e uma agressão. "Isso não é tão difícil como parece. Basta que o professor se coloque no lugar da vítima. O apelido é engraçado? Mas como eu me sentiria se fosse chamado assim?", orienta o médico. Ao perceber o bullying, o professor deve corrigir o aluno. E em casos de violência física, a escola deve tomar as medidas devidas, sempre envolvendo os pais.
O médico pediatra lembra que só a escola não consegue resolver o problema, mas é normalmente nesse ambiente que se demonstram os primeiros sinais de um agressor. "A tendência é que ele seja assim por toda a vida a menos que seja tratado", diz. Uma das peças fundamentais é que este jovem tenha exemplos a seguir de pessoas que não resolvam as situações com violência - e quem melhor que o professor para isso? No entanto, o mestre não pode tomar toda a responsabilidade para si. "Bullying só se resolve com o envolvimento de toda a escola - direção, docentes e alunos - e a família", afirma o pediatra.

domingo, 19 de setembro de 2010

SER FELIZ É UM OBJETIVO DE VIDA

Ser feliz é o principal objetivo da vida. As diversas tradições religiosas apresentam ensinamentos sobre o objetivo de vida para os seus seguidores. Esses ensinamentos indicam como as pessoas devem viver para conquistarem uma vida feliz. Assim, segundo os ensinamentos das diversas religiões, só é feliz de verdade quem é útil a si mesmo a aos outros, ou seja, quem busca sempre fazer o bem.
Vamos conhecer o que ensinam algumas tradições religiosas sobre este assunto tão importante para todos nós.
HINDUÍSMO: A verdadeira felicidade vem de Deus e é uma recompensa pela bondade. A pessoa que busca ser sábia alcança a felicidade.
BUDISMO: A pessoa sábia e bondosa será feliz. A felicidade é encontrada como resultado natural da prática das boas ações.
XINTOÍSMO: A virtude anda de mãos dadas com a felicidade.
TAOÍSMO: A felicidade na vida de uma pessoa acontece quando ela vive em perfeita harmonia com a natureza, consigo mesma e com seus semelhantes.
CONFUCIONISMO: Mesmo nas situações mais pobres uma pessoa que vive corretamente será feliz. Coisas mal adquiridas nunca trarão felicidade. À pessoa bondosa o Céu garante felicidade.
JUDAÍSMO: A felicidade é resultado de boas obras. Se as pessoas seguirem a Lei de Deus elas serão felizes.
CRISTIANSIMO: Tudo o que uma pessoa semear isto ela colherá. Quem faz o bem será feliz e sua recompensa será grande no Céu.
ISLAMISMO: A felicidade virá para quem se voltar para Deus e se unir a Ele. Quem é bom será muito feliz.
FÉ BAHÁ’Í: Feliz é a pessoa que se apegou à verdade.



Fonte consultada: O. P. Ghai. Unidade na Diversidade – Coleção Herança Espiritual, Vozes: Petrópolis, 1990.